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Uma geléia geral a partir do cinema

Joan Crawford

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Saymon sugere uma matéria sobre o livro 'Live Fast, Die young' no Caderno 2, para ver se chama a atenção das editoras e o livro sai aqui no Brasil. É uma idéia. Vamos ver se meu editor aceita. Saymon também acrescenta que 'Johnny Guitar', o western com Joan Crawford, é o Ray de que ele mais gosta. Somos dois, aliás 3, porque o Truffaut, não me lembro agora em que filme, dizia que 'Johnny Guitar' é muito mais que um western sobre cavalos. Acho o filme genial - roteiro de Philip Young, música de Victor Young; o tema de Vienna é uma das coisas mais belas que já ouvi - e a crítica que o diretor faz ao macarthismo me impressiona muito mais do que a de Fred Zinnemann em 'Matar ou Morrer'. A história, Saymon, é que 'Live Fast, Die Young' tem uma parte que fala em 'Johnny Guitar' e o livro registra uma frase de Ray dizendo que Joan Crawford foi o pior ser humano que ele conheceu. Joan deve ter sido uma personalidade e tanto. O livro desmistificador que sua filha escreveu - e Frank Perry transformou em 'Mamãezinha Querida' - podia ter boa dose de ressentimento, mas mesmo que Joan tivesse sido só 10% ruim como diz a Christina Crawford, contando todos os abusos a que foi submetida, já seria uma personagem de terror.

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