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Uma geléia geral a partir do cinema

Hany Abu Assad e a 'outra' montanha

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Saiu de última hora a capa de quinta, 2, do Caderno 2, sobre a nova denúncia de assédio em Hollywood, que atingiu Dustin Hoffman. A capa seria originalmente de Gabriel e a Montanha, mas caiu, porque a direção de redação quis que entrevistasse a mãe do Gabriel, o que fiz somente ontem à tarde. A página sai agora no domingo - amanhã. Descobri que Fátima Chaves de Melo Buchmann lança na segunda, 6, no Rio, o livro que coescreveu com Alicia Uchôa - Gabriel, as Montanhas e o Mundo. Fátima está querendo lançar o livro em São Paulo. Alô-alô Livrarias da Vila, Saraiva e Cultura. Quem vai sediar? Mas o post é para dizer que, além da montanha do Gabriel, há outra. Também estreou nesta quinta, vejam a coincidência, Depois Daquela Montanha. Pelo que me contaram, o filme com Idris Elba e Cate Winlet foi detonado pela crítica, mas é do palestino Hany Abu Assad, de dois dois filmes geniais, Paradise Now e O Ídolo, e tudo o que desejo é conferir, na tarde deste sábado, o que espero que sejam as qualidades de Depois Daquela Montanha, dado o meu respeito profundo pelo autor. Parei para fazer uma pesquisa e a crítica da Folha realmente não deixa pedra sobre pedra. Pode até ser que concorde, e quem escreveu tem o direito de se manifestar, com certeza, mas não há, no texto, nenhuma (nenhuma!) referência ao diretor. Mesmo que seja ruim, o filme deve ter sido feito por um motivo, porque a estética de Abu Assad não só é política, como é urgente. Ele busca sempre a comunicação, e não é um qualquer. Lá vou eu...

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