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Uma geléia geral a partir do cinema

Grandioso e humano

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Nem tive tempo de agradecer a meu colega - e editor - João Luiz Sampaio, mas aquele título na capa do 'Caderno 2' de ontem, sobre 'Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge' é dele. 'Grandioso e humano', nada resume melhor o que penso do filme, como fecho da trilogia de Christopher Nolan, e por isso o amo tanto. Aliás, posso até identificar os temas e preocupações estilísticas que levaram Peter Jackson, um mediano diretor neozelandês, a se lançar ao grandioso projeto de 'O Senhor dos Aneis', que ele executou tão bem, mas não consigo imaginar como, com aquele currículo, ele convenceu a Warner a colocá-lo à frente de filmes tão imensos. Da mesma forma, Nolan não era um dos meus favoritos, embora 'Amnésia' e 'Insônia' tenham virado cults.  Não 'posto' particularmente nada sobre nenhum dos dois - não gosto -, mas 'Batman Begins' me provocou uma comoção, o 2, 'Cavaleiro das Trevas', me impactou mais ainda e o 3 me deixou em prantos. E ainda houve 'A Origem' no intervalo. Estou convencido de que Nolan é gênio, mas precisa da máquina do cinemão. Só consegue pensar grande, muito grande, o cara.

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