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Uma geléia geral a partir do cinema

Grande Vladimir

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Achei bem legal a polêmica de vocês sobre a Jolie Angelina, e só volto ao assunto porque alguém disse que era bobagem e se poderia substituir Joli(e) por wonderful e o que mais se pensar. Não é verdade e a graça da piada, por menor que seja, está no nome da filha de Jon Voight para lá e voltemos ao que interessa, o Festival do Rio. Nos últimos anos o festival tem promovido debates muito interessantes sobre os filmes da Première Brasil. Desde o ano passado, venho fazendo a mediação de alguns deles. Coube-me este ano inaugurar a série, mediando o debate de O Engenho de Zé Lins, de Vladimir Carvalho. Vocês sabem quanto eu gosto do filme. Até sugeri, inspirado pelo filme, uma pauta que o jornal bancou - e Jotabê Medeiros foi à Paraíba visitar os engenhos que pertenceram ao avô do escritor e hoje estão se deteriorando, fato que o diretor utiliza para construir uma metáfora sobre o (relativo) esquecimento de um dos gênios da raça. O debate me saiu melhor do que esperava. Carlos Alberto de Mattos, que escreve a biografia do diretor para a coleção Aplauso, da Imprensa Oficial (de São Paulo), e Nelson Pereira dos Santos foram para a mesa, com o montador do filme, o Renato. Falamos sobre Zé Lins, cinema, economia, política, MST, solidariedade humana. Walter Lima Júnior cedeu os direitos de seu filme Menino de Engenho, que Vladimir e Renato usam como material de memória, integrando a ficção ao documentário que exerce uma função até mesmo estrutural de O Engenho. Vladimir não exagera ao dizer que Walter Lima, com Menino de Engenho, ajudou-o a colocar seu filme de pé. Receio que o post fique longo, mas que falar, mesmo que seja rapidinho, sobre duas das atrações de hoje, O Sol e Irina Palm. Vamos ao próximo.

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