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Uma geléia geral a partir do cinema

Globo de Ouro

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Hoje tem Globo de Ouro. É dia de ver Leonardo DiCaprio ganhar o prêmio de melhor ator da Associação dos Cronistas Estrangeiros de Hollywood. Leo concorre por Os Infiltrados e Diamante de Sangue. O Globo de Ouro é quase sempre considerado o pré-Oscar. Se o Globo for honesto, o que o Oscar nem sempre é, ele leva pelo filme de Edward Zwick. Mas, esperem, como falar em honestidade, se o verdadeiro protagonista de Diamante de Sangue é o personagem de Djimon Hounsou e ele não foi indicado? Prêmios podem valer muita coisa ou não valer nada, porque existem sempre os indicados e os vencedores nem sempre são os melhores. Não é só Leonardo DiCaprio que concorre duas vezes. Clint Eastwood também recebeu duas indicações para melhor diretor, pelas duas partes do seu díptico sobre a Guerra do Pacífico. O curioso é que A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers) concorre a melhor drama e Cartas de Iwo Jima a melhor filme estrangeiro. Clint ganha? Pode ser, mas tem também Stephen Frears, indicado por A Rainha (The Queen), que tem a favorita na categoria de melhor atriz - Helen Mirren, embora Kate Winslet, por Pecados Íntimos, seja a aposta do meu coração. Eu achava Helen genial. Depois que vi Pecdados Íntimos, estou achando Kate duplamente genial. Almodóvar leva o prêmio de melhor filme estrangeiro, por Volver? Vai ganhhar de Clint? Vai perder para Clint? Como estou em férias (menos no blog), não estou acompanhando as bolsas de apostas. O suspense termina às 10 da noite, na TV paga. O favoritismo é de Scorsese, por Os Infiltrados, mas para este eu não torço, de jeito nenhum. Aliás, cheguei em casa e lá estava o novo número da revista gaúcha Teorema, com textos assinados pela prestigiada família Souza, que mostra que a boa crítica pode estar no sangue. Viva o DNA! Enéas, o pai, disseca Sarabanda. Fabiano, o filho, analisa Os Infiltrados e eu já gostei sem ter lido, só pelo título. Violência e hipocrisia de Scorsese.

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