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Uma geléia geral a partir do cinema

Festival Latino

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Lembrete rápido (estou na redação do Estado e preciso trabalhar). Hoje, às 7 da noite, tem o encerramento do Festival do Cinema Latino-Americano, no Memorial. Se você não precisa estar lá, veja, às 18h30, na Sala Cinemateca, Yawar Malku, do Jorge Sanjinés. Dá tempo de correr para o CineSesc e ver, às 10 da noite, O Chacal de Naueltoro. E, à tarde, se estiver sobrando tempo, passa na Sala Multimídia do Memorial, às 3, Pueblerina. Foi um dos três filmes que Emílio 'El Índio' Fernández fez em 1948 (os outros dois foram Maclóvia e Salõn México/Santa entre Demônios). El Índio foi o diretor mais famoso dos anos dourados do cinema mexicano, nos anos 40 e 50. Em dupla com o fotógrafo Gabriel Figueroa, fez melodramas suntuosamente fotografados - suntuosamente demais, para dizer a verdade -, estrelados pelas grandes divas do México. Maria Félix, Dolores Del Rio, Maria Elena Márquez, Marga López, todas brilharam no cinema de Emílio Fernández, que, para La Red, importou da Itália a jovem (e bela) Rossana Podestà. Em Pueblerina, a atriz é Columba Domínguez. El Índio era uma figura. Truculento, fez o general Mapocho - não, Mapocho é o rio; ele se chamava Mapache - de Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch), de Sam Peckinpah.

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