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Uma geléia geral a partir do cinema

Ernest Borgnine

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Cheguei ontem a São Paulo no meio da tarde e, de cara, peguei aquele toró, que despejou sobre mim como um balde d´água. Molhou até as cuecas, gente. A roupa terminou secando no corpo e eu estava morrendo de medo de pegar uma gripe, mas acho que já estou bem de novo. Domingo à noite, assisti no sítio do Gabril, em Minas, à entrega dos prêmios do Sindicato dos Atores. Achei a cerimônia um porre - nunca tinha visto -, mas gostei de algumas coisas. Na época em que vivemos, ver aquela gente defendendo o sindicato me fez viajar no tempo, de volta à época em que era sindicalista em Porto Alegre. Natalie Portman pavimentou sua corrida para o Oscar, Colin Firth também e, no caso dele, o prêmio coletivo de interpretação para 'O Discurso do Rei' também confere um novo favoritismo ao filme de Tom Hooper, que já ganhou o prêmio do Director's Guild, atropelando 'A Rede Social'. Ainda não vi 'O Discurso' e nem pretendo ver no Brasil. Acho que vou deixar para Berlim, onde o filme passa numa mostra paralela, ou numa sessão especial.  Como sou o último com as primeiras, não sabia que Ernest Borgnine ia receber um prêmio de carreira. Grande Ernest - apesar do Oscar que recebeu por 'Marty', ele mora no meu coração por sua parceriacom Robert Aldrich. Aquela luta de machados com Lee Marvin em 'O Imperador do Norte', no alto do trem, é antológica. E o Ernest Borgnine ainda fez 'Meu Ódio Será Sua Herança' com Sam Peckinpah. Vou ter de lhe dedicar um post inteiro!

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