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Uma geléia geral a partir do cinema

Elisa, vida de quem?

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Fui olhar os comentários. Roberto reclama da 'salada'. Sorry, Roberto, mas quem acompanha o blog sabe que é assim mesmo. Preocupo-me, sim, em formular um pensamento coerente, mesmo que por linhas tortas. E acho que, no limite, esta opção vem do fato de que eu já escrevo bastante no jornal - de um jeito mais ordenado, menos 'confessional'. Pode ser que me engane, mas a diferença (uma das...) do blog vem por aí. Rapidinha - vim ao Centro hoje pela manhã para cortar cabelo. Passei pela galeria, aquela que eu sempre falo, para olhar os DVDs. Dei de cara com o de 'Elisa Vida Minha', de Carlos Saura. Na hora pensei uma coisa que espero não pareça preconceituosa, porque não é. É mais uma constatação. Vivo sempre dizendo que Woody Allen é ótimo - 'O Sonho de Cassandra' é legal -, mas a grande fase já passou. Adoraria que o Woody Allen me surpreendesse, mas filmes como os que ele fez no passado, com Mia Farrow - 'Hannah e Suas Irmãs', 'Crimes e Pecados', 'Zelig', 'A Rosa Púrpura do Cairo' -, nunca mais. O caso de Saura é parecido. Mesmo que não fosse um entusiasta do Saura, o fase dele com Geraldine Chaplin era muito mais audaciosa, e polêmica - 'Mamãe Faz Cem Anos', 'Cria Cuervos', 'Elisa' -, do que os filmes cantados e dançados que vieram depois. Esses caras poodem estar muito felizes na vida, mas do ponto de vista 'artístico', sei não. Não me peçam para tirar nenhuma ilação disso. Estou só constatando.

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