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Uma geléia geral a partir do cinema

E o cinema, onde está? Segundo Godard...

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Cá estou no hotel, quase uma da manhã da França. Até terminar de redigir este post com certeza já será uma e pouco. Mas não resisto a dar notícias do Godard e, principálmente, do Kiarostami. Confesso que estava achando 'Film Socialisme' aborrecido, uma provocação já degultida do mais revolucionário dos autores da nouvelle vague. O filme divide-se em três movimerntos, ou partes - um cruzeiro, o processo que um garoto e uma garota movem contra os pais no tribunasl da infãncia. Nada disso me impressionou, mas a terceira parte, 'Nos Humanités', um passeio - cinematográfico - por seis lugares míticos (Egito, Palestina, Odessa, Grécia, Nápoles e Barcelona) me pareceu a coisa massis maravilhosa do mundo. Quasndo virem o filme a´pi no Brasil, seja no Festival do Rio ou na Mostra de São Paulo, previamente ao lançamento, espero que tenham a mesma emoção que eu e também que percebam a extensão do que diz Godard no dossiê de imprensa que ele próprio preparou e que não é nem um pouco informativo, como o filme não é 'narrativo'. M. Godard preparou essa pérola - cinema et films, la différence? De même, le cinéma ne se touve pas nécessariament dans les films, o cinema não se encontra necessariamente nos filmes. O cara é um grande provocador. Insisto que os 15 ou 20 minutos finais são muito bonitos, mas 'Notre Musique', Nossa Música, era melhor.

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