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Uma geléia geral a partir do cinema

Douce France!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Não tenho a menor dúvida de que a França merecia ganhar a Copa, mas não creio que tenha sido seu melhor jogo, contra a Croácia. Achei, de qualquer maneira, impressionantes os gols de Mbappé e Mandzukic, não o contra. E gostei muito que Luka Modric tenha sido eleito o craque da Copa. Meu apartamento estava tão frio que, após a físio, decidi que ia ver o jogo no Centro. Rodei por lá, chegou o meio-dia e eu fui comer rabada na Rua Aurora, porque era o prato do dia no Farinata e eu sabia que o restaurante é cheio de aparelhos de televisão. Logo, poderia conseguir um bom lugar para ficar, o que, de fato, ocorreu. Findo o jogo, peguei um táxi e fui para o jornal. Tinha um monte de matérias para amanhã. Não consegui terminar até as 5 e perdi o teatro, a que ia com Orlando Margarido e Elaine Guerini, para ver Refúgio, com Marat Descartes, no Sesc Bom Retiro. Encontrei-os depois, jantamos no Tre Bicchieri, no Itaim Bibi, muito mais chique, claro. Foi gostoso, mas não sei se tem a ver com a sensação de vazio pós-Copa. Estou um pouco deprimido, nada que não vá passar. Para ajudar, vou ler meu Simenon da vez, Os Porões do Majestic.

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