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Uma geléia geral a partir do cinema

Diário da Suécia (2)

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

FARÖ - Fomos hoje visitar o túmulo de Bergman. Estou redigindo este post no domingo à noite, mas ele só será acrescentado ao blog amanhã (espero). Conversei com a ministra da igreja, Agneta, muito simpática, e que me contou histórias saborosas sobre Bergman. Ele era muito 'brabo', como se diz no Sul. Vivia de cara amarrada, mas aí, de repente, explodia num sorriso - e ela contou que a risada de Bergman era contagiante - e virava a pessoa mais afável do mundo. A sepultura fica num canto extremo do pequeno cemitério. Bergman escolheu o local mais distante da estrada, para não ser molestado pelo ruído dos carros. Tenho de fazer algumas retificações. Bergman viveu integralmente na ilha somente a partir de 2003, portanto, nos quatro últimos anos de sua vida. E Ingrid, sua mulher, morreu em 1995, aos 65 anos. Ele morreu aos 89 anos. A sepultura é muito simples. Uma pedra redonda, com os nomes de ambos escritos e as datas de nascimento e morte. Ingrid Bergman, 1930-1995, Ingmar Bergman, 1918-2007. Muitas flores (naturas, plantadas). Um vaso de rosas. Já disse para vocês muitas vezes que este é um blog de texto, não de fotos, mas vou abrir uma exceção. Toda regra tem de ter exceções. Pedi ao Diógenes Muniz, da 'Folha', meu colega de viagem, que tirasse uma foto da sepultura. Ele tirou duas, uma do túmulo e outra minha, de pé, de costas, olhando para o ponto que Bergman escolheu como seu eterno repouso. Diógenes não conseguiu me enviar as duas fotos ainda. Espero que o faça logo, para que possa postá-las. Acho que vocês vão gostar de ver. E será uma bonita homenagem.

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