Luiz Carlos Merten
15 de maio de 2013 | 16h34
CANNES – Depois do efeito Grande Gatsby, a competição começou para valer com o concorrente mexicano Heli, de Amat Escalante. Ainda estou juntando meus cacos, sem saber direito se gostei. Mas fiquei, como se diz, impactado. Vou usar uma frase de meu amigo Carlos Eduardo, de Londrina. Carlos Reygadas não está mais sozinho no cinema mexicano. Não o Reygadas transcendental de Luz Silenciosa. O mais realista, dos outros filmes. Heli é sobre a família de uma garota muito jovem que se envolve com policial e ele tem conexão com as drogas. Escalante fez um filme que tem a cara do México em suas áreas de risco. É uma radiografia brutal do país.
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