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Uma geléia geral a partir do cinema

De volta ao circo dos horrores

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Cheguei. Estou de volta a São Paulo. O aeroporto estava um pandemônio, com a chegada simultânea de vários vôos internacionais e eu confesso que fiquei com pena daqueles turistas estrangeiros que formavam uma fila descomunal, com apenas três agentes para fazer a checagem da Imigrição. Mas só me dei conta de que havia voltado ao ver, na TV, ali mesmo no aeroporto, que o circo dos horrores continua. Devia ser o quê, 6 da manhã, 6 e 15, e o caso Isabela já estava no ar. Ave Maria! Saí há quase três semanas e o reality show não mudou em nada? Vocês me desculpem, mas eu fico pensando se as pessoas querem mesmo ver essa exploração permanente da chamada 'miséria humana' ou se o horror vem mais de cima e as emissoras é que decidem que o público deve ver isso o tempo todo. Não acredito que a invasão de privacidade tenha chegado a um ponto no Brasil para que só isso consiga atrair audiência. Estava louco para chegar e postar sobre Sydney Pollack (ainda), sobre 'Benvenue aux Ch'tis' (recordista de público do cinema francês, que vi no avião), sobre os dois filmes que vi ontem em Paris, sobre os livros que comprei (e um, de entrevistas, praticamente já li), sobre a minha ida a Notre Dame (sem a qual Paris nunca está completa), mas fui atropelado pela realidade. Vamos aos próximos posts.

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