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Uma geléia geral a partir do cinema

Datas

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Tenho perdido datas importantes - os 30 anos da morte de Ingrid Bergman, em 29 de agosto; os 30 da morte de Grace Kelly, na sexta-feira, 14 de setembro. E ainda temos os 50 anos de James Bond, com base no lançamento de 'O Satânico Dr. No', de Terence Young, em 1962. Daqui a pouco vou a um evento da Sony Home Entertainment, que lança uma caixa com 20 e tantos DVDs, ou Blu-rays, vou saber n a hora, incluindo uma coleção inédita de bastidores das filmagens da série. Mas Ingrid e Grace merecem ser lembradas, ora se merecem. Duas loiras frias hitchcockianas, e a sueca Ingrid protagonizou um escândalo em Hollywood ao abandonar o marido médico na Suécia para viver aquela história de amor com Roberto Rossellini, com quem fez uma série memorável de filmes. Um deles, 'Viagem na Itália', com seu roteiro desdramatizado - no sentido de ter sido criado no dia a dia da filmagem -, ostenta a fama, nada exagerada, de ser uma das pedras de toque do cinema moderno. Grace, uma princesa em Hollywood, viveu o que parecia um conto de fadas hollywoodiano, ao se casar com o príncipe Rainer, de Mônaco, a quem conhecera ao filmar, na Riviera, 'Ladrão de Casaca', de Alfred Hitchcock. Conta a lenda que Grace era um furacão sexual que já havia passado Hollywood em revista. Ela se enquadrou no papel da princesa, renunciando a muita coisa pelo protocolo, mas há suspeita de que fosse infeliz, insatisfeita. A morte a toda velocidade, num acidente carro, somente aumentou a lenda (prenunciando a morte de Lady Di). Datas, datas, datas. Preciso terminar meus filmes na TV de amanhã e correr para 007. A gente fala.

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