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Uma geléia geral a partir do cinema

Coração de estudante

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Quero falar de uma coisa Adivinha onde ela anda Deve estar dentro do peito Ou caminha pelo ar... Confesso que, apesar das duas cuidadoras que se revezam durante o dia, o Carlos, com sua físio duas vezes ao dia, e a Lúcia, que tem alternado a noite com ele - minha casa nunca foi tão movimentada -, tenho tido meus momentos de tristeza e solidão. Fazem parte. Minha vida mudou, tenho de encarar isso. O cinema tem ajudado bastante. Havia feito um destaque nos filmes da TV para Coração de Cavaleiro, e hoje, com meu coração (babaca?) de estudante, assisti com grande prazer ao longa de Brian Helgeland com Heath Ledger como o cavalariço - um homem do povo - que sonha ser campeão num torneio medieval de liça. O que faz a diferença é Paul Bettany como Geoffrey Chaucer e o autor dos Contos de Canterbury é o narrador da história, que, na ficção de Helgeland, vira o cantor da gesta de William, o personagem de Heath. Perdi a conta das vezes que vi o filme na TV, e ele sempre me provoca uma euforia. Também revi ontem, ainda no hospital, Finding Neverland, Em Busca da Terra do Nunca no Brasil, e o filme de Marc Forster é sobre o processo criativo de J.M. Barrie e como ele deu vida a Peter Pan. Tão bonito, e com um dos melhores papeis de Johnny Depp. Perdi-me no horário, e terminei não revendo outro Forster que queria muito - O Caçador de Pipas, adaptado do romance de Khaled Hosseini. Daqui a pouco tem Ponto de Vista, o thriller político (puzzle?) de Pete Travis com Matthew Fox, de Lost, que nunca vi (a série). Minha noite ainda vai longe.

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