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Uma geléia geral a partir do cinema

'Como Aprendi...'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Olá, só para não dizerem que não dei o ar da graça nesta quarta-feira. Prosseguindo com minhas 'revelações' - o lado diário do blog -, quero dizer que cheguei bodeado hoje na redação do 'Estado'. Acordei no meio da noite com cãibra, uma coisa horrorosa, e na perna de onde foram retiradas as mamárias para a cirurgia do coração. Que dor! Fui melhorando com o passar do tempo, mas a quarta é um dia sempre complicado para mim, porque fechamos duas edições do 'Caderno 2', a de quinta e a de sexta, com as estréias da semana. Redigi um monte de textos e fiz outras tantas entrevistas. Aliás, não contei que tive ontem um papo maravilhoso com Eduardo Coutinho, sobre 'Moscou', para um perfil que me foi encomendado do diretor. Vou ter de voltar ao filme, com certeza, mas como estreia só em julho teremos tempo para refletir bastante sobre o assunto. Para sexta, redigi a entrevista com Andrzej Wajda que havia feito em Berlim no ano passado, sobre 'Katyn', que entra depois de amanhã - repeti a dose com o diretor neste ano, por 'Tatarak' -, e corri atrás do Padilha, por causa de 'Garapa', que passa dia 3 no É Tudo Verdade. Por mais indigesto que seja - perdoem o trocadilho, tratando-se de um filme sobre a fome - 'Garapa' é muito forte, e importante. E o Padilha é aquela coisa - lúcido, articulado, provocativo. Tenho o maior respeito e admiração pelo 'guri' - é um guri, em comparação com meus 63 anos. Mas, agora, vocês me desculpem. Só 'passei' para dar alô. Quero ver o programa de curtas Brasil, no CCBB, às 7. Se ainda der tempo para vocês, recomendo que vejam 'Como Eu Aprendi a Superar Meu Medo e a Amar Ariel Sharon', de Avi Mograbi, que integrsa a retrospectiva do diretor israelense. Crítico do terrorismo de Estado que o Exército de Israel pratica contra os palestinos, Mograbi me contou na entrevista que fiz para o 'Caderno 2' que foi ao encontro de Sharon pensando que ia encontrar um monstro. Enxcontrou um cara caloroso e sedutor, que o fez repensar o filme que queria fazer e o resultado vale a pena conhecer. E chega que estou atrasado. Amanhã, a gente se fala!

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