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Uma geléia geral a partir do cinema

Charlie Hunnam!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Nem tive tempo de dar conta que vi a nova versão de Papillon, com Charlie Hunnam no papel de Steve McQueen. O homem da moto - de Fugindo do Inferno - criou uma imagem imorredoura de rebeldia e virilidade, mas quero dizer, e se for viadagem que seja, que Hunnamm, se não existisse, teria de ser inventado. Falei no cara e, ontem à tarde, no jornal, quando me dei conta as coleguinhas estavam pesquisando suas fotos, parando em especial numa que expõe a barriga tanquinho do belo. Já eu tenho de admitir que me encanta o sorriso de Charlie Hunnam. E a amizade, a lealdade de Papillon em relação a Louis Dega é forte, é emocionante. Fiz uma viagem muito louca, confesso, estabelecendo conexões entre Papillon e Uma Noite de 12 Anos, o longa do argentino Alvaro Brechner, sobre o período em que o futuro presidente do Uruguai, José 'Pepe' Mujica, foi refém, com dois amigos guerrilheiros, do regime militar em seu país. Não faço ideia de quem seja o diretor Michael Boer, mas, até a estreia, terei tempo de descobrir. Uma regra básica ele conhece - o cinema começa e se dilata na epiderme dos atores. Noer soube escolher muito bem seu elenco. Rami Malek, como Dega, não deixa saudade de Dustin Hoffman na versão de Franklin J. Schaffner. Mas o Hunnam... Seu retrato do aventureiro inglês Percy Fawcett em Z - A Cidade Perdida, de James Gray, é maravilhoso, como o filme. E tem de ter o physique e o resto, a malícia, para ser rei de um bordel, como o Arthur que Hunnam criou para Guy Ritchie.

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