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Uma geléia geral a partir do cinema

Cannes!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

o CANNES - Já estou em Cannes, sentindo o clima da cidade que se prepara para a abertura, amanhã, do 60º Festival Internacional do Filme. Dei uma passadinha pelo palais e é incrível - já tem gente de véspera, marcando seus assentos para a montée des marches de amanhã. A mídia está dividida. Não tinha me dado conta, mas a inauguração do festival coincide com a posse do presidente Nicolas Sarkozy. Só quem conhece esse festival, o maior do mundo, sabe do seu cerimonial. Durante 12 dias, o presidente do júri de Cannes é mais imperial, para os franceses, do que o presidente da república. Nos anos de Clint Eastwood, Quentin Tarantino e Martin Scorsese, ninguém queria saber o que se passsava no Palácio do Eliseu. Quando se falava em M. le président, era neles. E agora, como se sentirá Sarkozy tendo de dividir a glória de seu primeiro dia como presidente? Enfim, somente aqui fiz uma descoberta que me deixou tinindo. Na quinta à noite, meia-noite, passa fora de concurso um filme que promete virar cult. Triangle é dirigido por três grandes de Hong Kong - Tsui Hark, Ringo Lam e Johnny To. Não é um filme em episódios. Cada um dirigiu meia hora, sem saber o que o outro havia feito. Tsui Hark deu o start e, depois, Ringo Lam levou a narrativa adiante, para que Johnny To a fechasse. Os atores e a equipe são os mesmos. O que terá resultado disso? Não sei, mas estou louco - eu e milhares de jornalistas de todo o mundo - para descobrir.

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