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Uma geléia geral a partir do cinema

Cannes (1)/Cheguei!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Cheguei à noite à Côte d'Azur. E com chuva! Saí ontem à noite do Brasil, passei o dia viajando e, com direito a espera no aeroporto Charles De Gaulle, mais a diferença de horário, cheguei quase dez da noite (daqui) no hotel. Tinha matérias para fazer, saí para comer e já estou no dia 11, cinco horas adiante de vocês. Não pude nem dar meu passeio pré-festival na Croisette. Estou só dando notícias da chegada. Preciso dormir porque daqui a pouco (pela manhã) tem Woody Allen. Café Society inaugura o 69º festival. É a quarta vez que a honra cabe a Woody, depois de Contos de Nova York, Dirigindo no Escuro e Meia-Noite em Paris. Quatro filmes na abertura, mais nove em diferentes dias e horários. No total, 13 filmes de Woody Allen integraram a seleção oficial de Cannes, incluindo alguns dos melhores - Manhattan, A Rosa Púrpura do Cairo, Hannah e Suas Irmãs. Por muito que seja, representa bem pouco. Café Society é o 47º filme de Woody. Ou seja, mais ou menos um quarto dos filmes dele estiveram ('esteve' não me soa bem) aqui. Café Society é sobre um aspirante a escritor (Jesse Eisenberg) que vai para Hollywood nos anos 1930 disposto a fazer carreira na indústria. Além de Eisenberg e Steve Carrell, a quem já havia dirigido (os dois!), Woody trabalha pela primeira vez com Kristen Stewart e ela estará também no Olivier Assayas da seleção oficial deste ano, Personal Shopper. Aliás, Kristen não será a única atriz em dose dupla na competição. Pode até ser que existam outras, mas estou me lembrando de Marion Cotillard, presente nos filmes de Xavier Dolan (Juste la Fin du Monde) e Nicole Garcia (Mal de Pierres). Vou descansar porque minha quarta-feira vai começar cedo - antes da de vocês, provavelmente.

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