PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

Cadê o 'Profeta'?

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

BELO HORIZONTE - Vou manter a procedência, porque, afinal, estou postando daqui, mas este post é para dizer da minha decepção porque nem o Festival do Rio nem a Mostra de São Paulo conseguiram trazer ao Brasil o que teria sido, na avaliação da crítica brasileira, o grande vencedor do Festival de Cannes, em maio, se Mademoiselle Huppert, na presidência do júri, não tivesse manipulado para premiar seu querido Michael Haneke, por 'A Fita Branca'. Até já fiz meu mea culpa. Gostei bem mais de 'Bastardos Inglórios' e 'Anticristo' depois de rever, um e outro mais de uma vez, os filmes de Quentin Tarantino e Lars Von Trier aqui no Brasil. Mas já em Cannes a gente - eu, inclusive - apostava alto em 'Um Profeta', de Jacques Audiard, que é um filme poderoso, ou assim parecia. Não consegui rever 'Un Prophète' no Rio - nem com o ano da França no Brasil - e ele não estará na Mostra, o que me parece bem decepcionante. Não vou nem contar a quantidade de filmes que passam no Rio e a Mostra repete em Sâo Paulo. Do ponto de vista organizacional, pelo menos para quem tem acesso aos dois eventos, o que faz a diferença é só o que cada um deles traz com exclusividade. Confesso que contava com 'Um Profeta' na Mostra de São Paulo. Já estava com a entrevista que fiz com Audiard filho - Jacques é filho do roteirista Michel - pronta e agora, José, o que faço com ela?

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.