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Uma geléia geral a partir do cinema

Bruce Willis e a família

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Meu post anterior foi interrompido para participar do especial da TV Estadão sobre o Oscar. Ficamos no estúdio o âncora João Luiz Sampaio e eu, o enviado especial Ubiratan Brasil em Los Angeles e a correspondente Lúcia Guimarães em Nova York. Acho que ficou bem legal, sorry concorrência, e deve haver um link para que você continue vendo, mesmo após a transmissão ao vivo. Por conta disso, ainda não postei que vi, no começo da tarde, O Dobro ou nada, de Stephen Frears, com Bruce Willis e Rebecca Hall. Não sei de vocês, mas eu acho essa Rebecca muito de muito e me surpreendi com o Bruce Willis menos Bruce Willis dos últimos filmes. Em relação a Duro de Matar 5, de John Moore, O Dobro oferece... Não, não é uma contrapartida, embora o pior Frears (e não é o caso desse) seja muito melhor diretor do que Moore jamais conseguirá ser. Os filmes talvez sejam complementares. Duro de Matar 5 é sobre família, o encontro do herói (McClane) com o filho, e o contraponto, que existe, é a família do vilão. Se a do herói é disfuncional (mas termina funcionando...), a outra é perversa, gerada no ventre do comunismo (deve ser por isso). O filme acena, inclusive, com o fantasma de Chernobyl, recriada como cidade fantasma. A família de Frears não é de sangue, mas é afetiva. As pessoas se aproximam, resolvem suas diferenças e são solidárias. Frears tem essa pegada de falar de família em vários filmes, e dos bons - A Grande Família, A Van etc. Ouço dizer que o filme é inconsistente. Jura? Eu gostei.

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