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Uma geléia geral a partir do cinema

Besson, Besson, por que me escapas?

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

{TEXT} Não dou sorte com Luc Besson. Não que eu morra de vontade de entrevistá-lo, mas é uma personalidade importante do cinema francês e mundial e sempre me escapa. Em maio de 1997, ele esteve em São Paulo para lançar O Quinto Elemento e eu não pude entrevistá-lo porque estava em Cannes, onde o filme, um ano antes, havia inaugurado o festival. Na sexta passada, dez anos depois, Besson de novo esteve em São Paulo e, desta vez, a coisa foi muito pior para mim - não pude entrevistá-lo porque, em vez da Croisette, estava saindo do hospital. Patrícia Vilhalba fez a entrevista para o Caderno 2. Besson veio lançar Artur e os Minimoys, animação baseada na série de livros infantis que ele próprio criou. O filme estréia sexta, distribuído pela Europa. Estou curioso para ler a entrevista da Patrícia. Não sou tiete de Besson, mas também acho que é uma figura que não pode ser dispensada simplesmente com um 'não gosto de seus filmes'. Como produtor, distribuidor e exibidor, Besson tem conhecido grandes sucessos na França, em filmes de ação estrelados por Jet Li ou comédias com atores de origem árabe, aqueles mesmo que protagonizam Dias de Glória, do argelino Mohammed Bouchareb. Esse resgate dos franceses das antigas colônias junto à maioria silenciosa do país não representa pouca coisa. E Besson também está co-produzindo o policial Federais, do cineasta brasiliense Erik Castro. Por que ele resolveu investir neste projeto? Aguardem a entrevista da Patrícia na sexta, no Caderno 2.

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