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Uma geléia geral a partir do cinema

Ato falho

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Meu primeiro post do ano é para me desculpar de um ato falho. Fui ler os comentários sobre os posts de ontem e vi aquele que faz referência ao filme do Beto Brant. É Crime Delicado. Sei que o filme se chama assim e por isso fui correndo ao texto para ler o absurdo que havia escrito. Transformei Crime Delicado em Crime Perfeito. Como o ato falho sempre reflete alguma coisa, algum analista poderia insinuar que eu gosto muito mais do filme do Beto do que penso... Acho que foi, inconscientemente, uma pegadinha para iniciar 2007. Aliás, estou adorando esta bobagem de que ingressamos num ano à James Bond - e que, sendo o seu final 007, ele tem licença para matar. Na verdade, todos os duplos 00 têm licença para matar, do 001 ao 009, o que significa que já andamos nessa de violência extrema (e ela continua por mais dois anos, depois deste que começa). Aproveito para fazer uma pergunta. Sempre tive curiosidade de saber por que Ian Fleming colocou no agente dele o número de 007. Ele tinha, afinal, nove outras possibilidades, incluindo 000, que virou sighla de um agente desastrado, daqueles que parodiam o mito. Lembro que li, nos anos 60, alguns livros do Fleming, mas nenhum dava a explicação. Alguém sabe? Foi numerologia ou o quê?

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