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Uma geléia geral a partir do cinema

Arte de amar (e ver filmes)

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Ir ao cinema tem sido uma experiência penosa, mas não desisto. Passo calor e frio, e o ar condicionado das salas decididamente não me faz bem. Assisti a 'Os Penetras' na cabine da Warner e foi umas benção, porque o ar estavca desligado ou no mínimo e eu não fiquei naquele mal-estar angustiante. Ontem, fui ver 'A Arte de Amar' no Bourbon. Adorei o filme de Emmanuel Mouret, com suas históriasd de desencontros amorosos que ora me faziam lemnbrar os contos morais (e as comédias e provérbios) de Eric Rohmer, ora remetiam a Woody Allen - Mouret seria, ou é, um Woody Allen francês? Em especial, me encantaram a história do casal de jovens que concorda, com toda dor, que o parceiro vá para a cama com outro (e outra), e a outra final, quando a garota pede à amiga que a substitua na cama, com o colega. As soluções das duas tramas me pareceram ótimas e aquela providencial falta de luz foi digna de Woody Allen. Adorei, e que gente mais linda. O filme só não foi melhor porque vi na sala 10 do Bourbon e havia um casal que acho que não consegue falar em casa. Os dois foram ao cinema para colocar oas assuntos em dia. Matraquearam o tempo todo. Merda de gente sem cidadania, já nem falo em educação. Estão cagando para o direito dos outros.

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