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Uma geléia geral a partir do cinema

Arábia, melhor do ano

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Fizemos ontem à noite a votação para os melhores do ano. Tinha dois candidatos, o resto era tudo negociável - a APCA premia em sete categorias, que a gente pode escolher. Filme, direção, ator, atriz, roteiro, fotografia, especial e documentário. Aí são oito, um teria de cair. Meus 'intocáveis' eram o Arábia, melhor filme, e Magali Biff, melhor atriz, por Pela Janela, prêmio que ela já deveria ter recebido no ano passado em Gramado. No final, tive de abrir mão da Magali, e não porque os demais votantes não concordassem que ela era a melhor. Mas, pelo número de filmes que queríamos premiar, tivemos de abrir mão de melhor ator e atriz, instituindo um prêmio coletivo de interpretação que foi para... Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg. Magali, de qualquer maneira, foi decisiva para o prêmio de direção. Leiam - nossos sete mais do cinema brasileiro em 2018 foram: Melhor filme, Arábia, de Affonso Uchôa e João Dumans Diretor(a), Caroline Leone, de Pela Janela Roteiro, Karine Telles, de Benzinho Elenco, Paraíso Perdido Fotografia, Glauco Firpo, de Tinta Bruta Especial, Antes do Fim, de Cristiano Burlan Documentário, Piripkura, de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge Votar é a parte fácil, por mais que, eventualmente, surjam divisões entre os votantes. Difícil é levantar os recursos para a festa de premiação. Ela sempre termina por ocorrer, e todos esses artistas maravilhosos recebem seus troféus criados por Francisco Brennand, mas ficaria mais fácil - deixem-me jogar a sugestão - se Ademar Oliveira cedesse uma de suas salas, ou se o Canal Brasil, presente em todas as premiações, se associasse também a essa.

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