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Uma geléia geral a partir do cinema

Ai, ai!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Estou há dias para postar uma coisa, na verdade duas, e termino sempre esquecendo. Vou redigir agora, correndo. Como toda maratona, a Mostra é cansativa, mas agora que ela acabou vem um vazio - os filmes que não vi, as entrevistas que não fiz, as outras que não consegui publicar (Nicolas Klotz e Amos Gitai). Mas tem uma coisa que eu tenho de agradecer, e não é por implicância com a concorrência. Com o fim da Mostra, não vou precisar mais assistir - acho - àquele comercial horroroso da coleção de jazz da Folha, em que as pessoas dialogam musicalmente. Não sei quanto a vocês, mas se a idéia era passar um conceito de sofisticação e inteligência, para mim, pelo menos, o efeito foi inverso. Cada vez que aquela mulher abre a boca e entra o baixo, eu tenho vontade de morrer. Ver aquilo três ou quatro vezes por dia é castigo. A outra coisa é a seguinte. O ilustre prefeito criou a lei da cidade limpa, que a mim, pelo menos, nunca convenceu muito. Mas a verdade é que a lei, esta lei, é relativa. Tem dois pesos e duas medidas. Se vocês descerem a Rua Haddock Lobo, na altura da Oscar Freire, vão passar por todas aquelas placas de lojas 'chics' que estão ignorando solenemente a lei. São marcas famosas, grifes como se diz, e multinacionais. Como cada uma delas tem estilo próprio, duvido que estejam no padrão que a prefeitura deve achar que é o correto. Mas, enfim, só para constar - elas podem e os outros não? O prefeito também devia dar uma passadinha ali na Frei Caneca, na esquina da Paulista. Fiz aquele caminho pelo menos umas duas vezes ao dia, nestas duas semanas da Mostra, porque a assessoria de imprensa estava instalada no Hotel Crowne Plaza. Ali, em frente àquela faculdade - e a outro prédio público, que não me lembro qual é -, o piso está todo irregular e esburacado. A sensação é de andar num tobogã, cheio de altos e baixos. Num desses dias vi uma senhora cair, juro! Isso também pode? Perguntar não ofende...

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