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Uma geléia geral a partir do cinema

Agora, sim, os dez!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Faltam poucas horas para terminar o ano. Vou passar o réveillon com meus amigos Dib e Jussara, mas antes posto minha lista de dez mais do ano. Havia anunciado, no post anterior, que os dez sairiam de duas listas - a dos melhores brasileiros e a dos melhores estrangeiros. Bom, para quem leu as duas haverá uma surpresa. Vi na capa do Globo a lista deles, e havia um filme do qual me esqueci. Estava tão siderado por Botão de Nácar, ou Pérola, que nem me dei conta de que Nostalgia da Luz, o longa anterior de Patricio Guzmán - misto de documentário e ensaio poético -, estreou somente neste ano. Pior para Jean-Luc Godard, porque o 3-D dele, Adeus à Linguagem, vai dançar. Meus dez mais são a soma de três brasileiros, três norte-americanos e quatro (quatro!) latinos. Chatô, de Guilherme Fontes A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Vinícius Coimbra Campo de Jogo, de Eryk Rocha Mad Max - Estrada da Fúria, de George Miller American Sniper, de Clint Eastwood No Coração do Mar, de Ron Howard Jauja, de Lisandro Alonso Casadentro, de Joanna Lombardi Nostalgia da Luz, de Patricio Guzmán Numa Escola de Havana, de Ernesto Daranas O melhor ator do ano, f...-se o Oscar(Eddie Redmayne, A Teoria de Tudo etc), foi João Miguel, por Matraga. A melhor atriz poderia ser Charlize Theron - a Furiosa que fez de Mad Max coadjuvante do próprio filme -, mas dou meu destaque, postumamente, para a cubana Alina Rodriguez, a professora Carmela daquela escola em Havana. Bom ano para todos. E que tenhamos muitos bons filmes em 2016.

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