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Uma geléia geral a partir do cinema

A morte de Bergman

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Estou aqui no jornal. Sabia que teria uma manhã agitada porque, no meio da tarde, viajo para Israel, via Milão, onde na quarta começa um festival do cinema brasileiro, do qual serei jurado. Tenho matérias para terminar, mas agora tudo mudou - a pauteira do Caderno 2, Eliana Souza, que costuma chegar cedo, me olhou com cara grave e disse. "Te prepara! Bergman morreu." Bergman? Morreu? Sim, aos 89 anos. Ainda não sei do que foi nem se Bergman estava em sua casa na ilha de Faro. Mil imagens estão fervilhando na minha cabeça. Preciso parar para decantar um pouco a sensação. Que coisa! Acho que nem a morte do Visconti me deixou assim abalado. É como se um ente muito querido estivesse partindo.

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