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Uma geléia geral a partir do cinema

A festa cointinua

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

PARIS - Já são quase 11 da manhã e sigo no hotel, postando. Preciso sair porque meu dia hoje será agitado. Muitos filmes para ver, entrevista para fazer (sim!) e amanhã embarco cedíssimo num voo para Roma. Estou aqui no Design Sorbonne, próximo de todos os cinemas de arte e ensaio que amo. O Champô, o Reflets Médicis, a Filmoteca do Quartier Latin. O Champô está reprisando a cópia nova, restaurada, de Umberto D, a obra-prima de Vittorio De Sica e Cesare Zavattini, que não consegui (re)ver ontem. Mas há também uma revisão de Michelangelo Antonioni (A Aventura, A Noite), outra de Jean-Pierre Melville (hoje quero rever Le Doulos, que se chamava, se não me engano, Renúncia de Um Trapaceiro no Brasil, com Jean-Paul Belmondo) e uma terceira de Kenji Mizoguchi (não resisti e vi Amantes Crucificados, que é o 'meu' filme do autor). Paris, para mim, cabe toda nesses dois ou três quarteirões. Desço até o Sena e vou a Notre Dame, passo no grego dos meus amigos e tomo um ouzo. E vou ao cinema. Paris, bendita seja, segue sendo a minha festa de cinéfilo.

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