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Uma geléia geral a partir do cinema

A elite da tropa

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Não, não é sobre o livro homônimo que quero falar. Só para prosseguir com a correria de ontem, saí das entrevistas de O Amor nos Tempos no Cólera, no hotel Sofitel, para a tenda do Festival do Rio, também na praia de Copacabana, onde tive de esperar que Silvana Arantes, da Folha, terminasse de falar com José Padilha, para eu também fazer a entrevista com o diretor de Tropa de Elite, o filme brasileiro do ano, que estréia amanhã. Acho que já falei que, na coletiva, me impressionou muito a clareza de pensamento e expressão do Padilha, com quem nunca havia falado. A entrevista foi legal e eu espero ter reproduzido o pensamento dele, sem patrulhamento ideológico, como tanta gente vem fazendo, na entrevista que sai no Caderno 2 de amanhã. Depois de enfrentar o trânsito de final de tarde no Rio - que não é o de São Paulo, mas também pode ser bem bagunçado -, o que a gente faz num festival? Vê filmes. Perdi O Medo da Verdade, de Ben Affleck, que muita gente me assegura ser muito-muito bom - o Ben Affleck? Legal! - e vi o Oliveira, Cristõvão Colombo, o Enigma, que, para ser sincero comigo, tenho de admitir que me decepcionou. Embora tenha coisas legais, está mais para A Carta, o pior filme dele, do que para Filme Falado, um dos melhores. Mas isso vocês, com certeza, poderão confirmar na Mostra. Ainda não sei qual é a seleção de filmes que Leon Cakoff vai apresentar no sábado, mas uma Mostra sem Manoel de Oliveira é impensável, para dizer-se o mínimo.

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