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Uma geléia geral a partir do cinema

A Culpa É do Fidel

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Postei somente agora meu primeiro texto desta quinta-feira. Nove da noite! Meu dia começou com a retrospectiva que vocês poderão ler amanhã no 'Caderno 2' e, depois, com os textos das estréias desta sexta-feira, um filme que eu amo ('Em Paris', de Christophe Honoré) e outro que me proporcionou uma experiência visceral ('As Mãos', de Alejandro Doria). Fora isso, tinha assuntos pessoais para resolver e todas aquelas sessões fixas - filmes na TV, Telejornal. Nem tive tempo de falar sobre 'A Culpa É do Fidel', de Julie Gavras, filha do Costa, que achei muito simpático e até comovente. A história dessa garota 'reacionária' me tocou de uma forma muito particular e eu fiquei o tempo todo me perguntando como o filme iria terminar. Confesso que chorei com aquele abraço final, e mais não conto para não tirar a graça. Quando me levantei, me sentindo meio ridículo, vi que havia um monte de gente chorando no Espaço Unibanco. Uma garota, muito jovem, parecia que ia afundar, soluçando abraçada ao namorado. Deve ter sido a sessão dos manteigas-derretidas, na quarta, às 18 horas. Me senti recompensado, mesmo correndo o risco de ser considerado pouco rigoroso.

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