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Uma geléia geral a partir do cinema

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Estou em outro dia daqueles, correndo pra burro. Atrás de outro visto, para outra viagem internacional, mas ainda não vou dizer nada. Encontrei ontem á noite o Lírio Ferreira e o Hilton Lacerda, que estavam lançando Cartola, em São Paulo. Gosto muito do documentário que estréia na sexta e ao qual voltarei, com certeza. Cartola era um príncipe e a cena em que ele canta com o pai é um resgate que até o fim da vida vou ficar devendo ao Lírio e ao Hilton. Meus colegas Ubiratan Brasil, Lauro Garcia Lisboa e Flávia Guerra foram todos ver Cartola no Espaço Unibanco. Todos gostaram. Achei legal a conversa com o Lírio, que diz que ficção e documentário estão mesclados no filme, no que já está sendo uma tendência do cinema brasileiro atual (veja-se o caso de Serras da Desordem). Na seqüência, fui ver 23, do Joel Schumacher, com Jim Carrey. Gosto muito dele como ator dramático, mas achei o filme um porre, uma coisa horrível. Schumacher é sempre atraído pelo tema da morte. Aqui, juntou morte e paranóia e utilizou uma mise-en-scène carregada, cheia de efeitos visuais, para expressar a mente doentia de um sujeito obcecado pelos números, ou por um número. Não sei o que vocês acharam, mas eu já tenho candidato para os piores do ano.

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