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Uma geléia geral a partir do cinema

12 anos

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

LONDRES - Estou desolado. Ouco falar maravilhas de 12 Years a Slave, o novo Steve McQueen, com Ejiofor Chiwetel, que muita gente me diz ser o filme do ano e que poderah prejudicar a candidatura de O Mordomo da Casa Branca para o Oscar. Estou desolado porque o filme vai fechar o Festival de Londres, na proxima sexta. Bem que podia jah estar passando no festival. Estava em Nova York hah dois meses quando vi na TV uma entrevista de McQueen, dizendo que 12 Years eh a suas visao do holocausto negro na `America`. Chiwetel faz um negro emancipado que eh vendido como escravo e vive o inferno durante 12 anos numa plantacao do Sul. De volta ao universo de Django Livre. Lembrei-me da exposicao de McQueen que vi aqui mesmo em Londres, anos atras. For queen and country. Joseph Losey fez aquele filme com Dirk Bogarde, King and Country, mas eh outra historia. Em cedulas com a imagem da rainha, McQueen imprimiu as fotos dos soldados britanicos mortos em combate no Afeganistao, numa dessas desastradas acoes de apoio do governo britanico aos EUA (na epoca de Bush Jr). Quem serah que vai distribuir 12 Years no Brasil? Mal posso esperar. Michael Fassbender estah no elenco, e Brad Pitt tambem. Brad produziu e sem ele, McQueen contou na TV, o filme nao teria sido possivel. Bravo, Brad.

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