Leandro Karnal
19 de dezembro de 2016 | 10h30
A inteligência atual não é menor do que aquela que brilhava nos discursos de Rui Barbosa. Antes, a riqueza vocabular era um indicativo de sólidas leituras e formação preciosa. Hoje, o tom direto é a virtude cardeal. O homem de letras esmerava-se para engastar uma rima. A frase era lapidada. A forma era tão fundamental quanto o conteúdo. Suspeito que havia mais tempo livre.
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