Há algumas semanas, o "Cultura" publicou um artigo sobre o livro The Political Life of an American Musician, de Barry Seldes, que mostrava a relação entre o compositor americano Leonard Bernstein e a política. O estudo baseou-se essencialmente numa série de documentos há pouco liberados pelo governo americano, mostrando que o FBI esteve no pé do compositor e maestro por um bom tempo. Bom, no site da New Yorker, o crítico Alex Ross fez uma seleção dos documentos do arquivo Bernstein, como o reproduzido acima, em que um ex-agente do FBI recomenda à Casa Branca que o presidente Richard Nixon evite constrangimentos e não compareça à noite de inauguração do Kennedy Center, quando seria apresentada a recém-composta Missa de Bernstein. Para acessar o especial, que inclui também trechos de gravações em que Nixon se refere ao compositor como "son of a bitch", clique aqui.