Até pouco tempo atrás, eu não fazia ideia do que era o canicross. Foram a engenheira eletricista Lígia Cintra (foto) e a pitbull Kira que me ensinaram sobre a modalidade esportiva, que nasceu no Reino Unido na década de 1990. Inspirada nos cães que puxam trenós, ela é perfeita para quem gosta de correr e quer exercer a atividade com seu cão. E, aqui, já temos pistas do pré-requisito principal: aptidão em correr de ambos, humanos e pets.
A partir de um ano de idade, qualquer cão saudável, sem sobrepeso, pode praticar. Cachorros vovôs e raças braquicefálicas (com focinho achatado) não são recomendados. Claro que o ideal, antes de começar a atividade, é você passar em um cardiologista e seu pet no veterinário para um check-up.
Uma vez que todos estejam liberados pelos médicos, é chegada a hora da diversão. Uma característica peculiar do canicross é ser praticado em terrenos rústicos e trilhas. Um conselho importante: condicione seu cão aos poucos e certifique que ele esteja sempre na sua frente, pois quem dá o ritmo é ele.
Na lista de apetrechos necessários coloque: guia elástica e colete de tração (peitoral) para o cão; e cinto para o condutor. A guia vai presa no colete e no cinto - ela deve ser elástica justamente para absorver o impacto provocado pelo pet ao puxar. Além disso, é importante levar um pote de água portátil e o tradicional cata-caca.
Quer mais um bom motivo para aderir ao canicross? É uma ótima oportunidade para fazer novos amigos. A estudante Nara Oliveira e o samoieda Rafiki são provas disso. Ela viu no e entrou em contato com ela. Recebeu um convite para fazer parte do grupo esportivo GUIA PET FRIENDLY