São Paulo, a cada dia que passa, parece voltar aos velhos tempos (ou seria mais correto dizer aos novos tempos?). As portas dos bares e restaurantes de São Paulo foram reabertas, mesmo que por um período menor (agora, podem funcionar até as 22h), com uma quantidade reduzida de mesas e uso de máscaras. Os cardápios passaram a ser lidos pelo QR Code do celular e, ao lado do sal e do azeite, há um frasco de álcool em gel disponível. O que não mudou? A presença dos pets. Inclusive, agora, tem mais espaço para eles ao lado das mesas: o número de cadeiras e bancos diminuiu e há mais distância entre as mesas.
Eu estava apreensiva, queria saber se os locais que sempre receberam nossos pets com tanto carinho haviam sobrevivido aos meses de quarentena. Por sorte, a grande maioria segue em pé. Sendo assim, é hora de matar a saudade dos nossos favoritos. Na última coluna, falei dos meus procedimentos de segurança com a Ella (minha cachorrinha) em relação à covid-19. Depois que entramos num ritmo de cuidados, tudo parece possível.
Resumindo: esborrife em um pano banho a seco (compre em qualquer pet shop) e passe em todo o seu bichinho, com ênfase nas patinhas, cabeça e fuço.
Conforme prometido, listo aqui alguns lugares para ir com os pets nesta reabertura. Eu já revelei minha adoração pela pizza de atum do Tutta Pizza, no Morumbi, e acrescento: ali, os pets podem ficar na parte de dentro. Para dar mais uma opção de redonda, vá de Frê Forneria, na Santa Cecília, onde a cachorrada também podem circular na parte interna.
Café da manhã? Sou fã da PÃO da Vila Nova Conceição e da Frutaria Pitaya do Tatuapé, ambas com ótimos deques. Fome de lanche? Opte pelo moderninho Bullguer com vários endereços pet friendly pela cidade ou pelo charmoso e acolhedor Piadina Tree, em Moema. Entre os restaurantes, o português A Tasca do Zé e da Maria, em Pinheiros, tem a calçada mais charmosa do bairro e adora receber pets. E o Varal 87, em Moema, é especializado em carnes - e sempre tratou a Ella com tapete vermelho.