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Especial Liberdade- Intolerância aos intolerantes: quatro vozes (e uma emenda) para sufocar a censura

Spinoza, Voltaire, Jeremy Bentham e Herbert Spencer falam sobre a liberdade de expressão.

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Por Estado da Arte
Atualização:

Correções

\"Vejam a distinção entre um governo que é despótico, e um que não é. Em um governo não despótico, alguma eventual faculdade de resistência efetiva, e consequente alteração no governo, é propositadamente deixada, ou antes dada, ao povo. . . . De um governo que não é despótico, é portanto o seu caráter essencial, mesmo celebrar a disposição à eventual resistência. . . . Ora, quanto ao teste, através do qual, quando aplicado a um homem, pode demonstrar se o governo ao qual ele pretende dar seu suporte é de um ou de outro tipo. Apresente-lhe esta questão: Você, Senhor, irá ou não irá, concorrer em pôr tais questões numa tal marcha, com relação à liberdade de imprensa, e à liberdade de discussão pública, que, nas mãos de pessoas que exercitam os poderes do governo, um homem não terá mais medo de falar e escrever contra eles, do que de falar e escrever por eles? Se a resposta for sim, o governo ao qual ele diz ser favorável, é um governo não despótico; se a resposta for não, o governo ao qual ele diz ser favorável, é despótico. . . . Quanto ao mal que resulta da censura, é impossível mensurá-lo, porque é impossível dizer quando ele termina. (Jeremy Bentham, 1821 d.C.)

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