O SWU se propôs a ser um festival de música que reúne diversas tribos e, para deixar isso claro, montou aqui a tenda eletrônica. Nos três dias de evento recebeu nomes de peso da gringa e da cena nacional. Muitos deles, porém, apostaram em hits conhecidos. O Prodgy estava ali, com alguma frequência, nos cases deles. Ouvimos samplers de Eurythmics, Daft Punk e Technotronic. E versões de músicas do Red Hot Chilli Pepers e Lenny Kravitz (heresia?).
A supresa do cair da noite deste último dia do evento foi a performance do Aeroplane. O espaço lotou aos poucos durante a apresentação do projeto, que era um duo e agora resume-se ao belga Vito de Luca. O set delicioso serviu de esquenta para o Mix Hell e o Gui Boratto que assumiram as pick ups na sequência.
"Tento fazer um set mais perto da disco music. Não toco minimal, nem dark", disse o DJ/produtor. Vito gosta de se apresentar no Brasil. "São pessoas maravilhosas, que demonstram respeito com o seu trabalho, estejam gostando ou não". Essa é a segunda vinda do DJ/produtor ao País. Ironia pura: o frontman do Aeroplane tem medo de voar, e, por isso, não costuma dar muita pinta por aqui.