Humberto Abdo
27 de junho de 2019 | 15h12
São bons tempos para quem sente falta de ser criança: regravações de clássicos infantis e sequências de franquias aclamadas – como ‘Toy Story 4’, já em cartaz – têm renovado a nostalgia de várias gerações este ano. Turma da Mônica – Laços é um desses lançamentos, e o primeiro filme em ‘live action’, com atores reais, baseado na obra de Mauricio de Sousa.
Dos gibis para as telas, a transformação foi a mais fiel possível e fez bom uso do universo criado desde 1959 pelo cartunista. Hoje, centenas de personagens integram as histórias em quadrinhos e inspiram novos formatos, como graphic novels e desenhos animados.
No longa-metragem, o elenco e as referências incluídas no roteiro são suficientes para conquistar, ao mesmo tempo, leitores antigos (já adultos) e recentes (as crianças) – um dos maiores acertos do diretor, Daniel Rezende.
Na trama, Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), desapareceu. O garoto decide, então, criar um “plano infalível” – como costuma chamar todos os seus planos – e conta com a ajuda de Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) para resgatá-lo.
Do Bairro do Limoeiro, o grupo parte para uma perigosa floresta. Por lá, certos desafios testam as fraquezas de cada um, como o medo de água de Cascão. Para completar a aventura, duas breves participações especiais devem agradar aos fãs: o Louco, interpretado por Rodrigo Santoro, e o próprio criador de toda a turminha.