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'Perdido em Marte' está entre estreias de cinema da semana

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Por Rafael Sousa Muniz de Abreu
Atualização:
Divulgação Foto: Estadão

Ao reinventar, mais na vertente de Stanley Kubrick que na de George Lucas, a moderna ficção científica, Ridley Scott projetou-se com obras cultuadas como 'Alien, o Oitavo Passageiro' e 'Blade Runner, o Caçador de Androides', por volta de 1980. Passaram-se mais de 30 anos até que ele voltasse ao gênero, em 2012, com 'Prometheus' e, agora, com Perdido em Marte.

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Matt Damon é o astronauta que os companheiros de missão abandonam no planeta vermelho, convencidos de que ele havia morrido numa tempestade de areia. Mas ele sobreviveu e, além de colonizar Marte, inicia um complicado processo que culminará com a volta para casa.

Pode-se ver no filme uma súmula de temas essenciais da produção hollywoodiana - a segunda chance e o retorno ao lar. Pode-se ver também uma alegoria sobre a nova ordem mundial, porque o esforço para 'trazer nosso garoto de volta' depende, lá pelas tantas, da boa vontade (e cooperação) dos chineses.

O personagem de Matt Damon é um exemplo de tenacidade - o norte-americano como imperialista? - e o cineasta filma em paisagens naturais, ao invés de buscar seus cenários no computador. Tudo isso é muito interessante, mas em cada etapa da via-crúcis espacial de o 'marciano' (título original), Damon traz tanta informação (científica ou não) que o filme fica atravancado. Com meia-hora menos - tudo bem, uns 20 minutos já chegavam - estaria no ponto. Luiz Carlos Merten

 

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Ganhador do Urso de Prata do Festival de Berlim deste ano, O Clube, do chileno Pablo Larraín, já estreia com outra credencial importante. O longa é a escolha do Chile para tentar uma indicação de melhor filme estrangeiro ao Oscar de 2016.

O "clube" do título é uma casa numa cidadezinha fria e chuvosa na costa do país. É lá que os velhos padres Vidal (Alfredo Castro), Ortega (Alejandro Goic), Silva (Jaime Vadell) e Ramirez (Alejandro Sieveking) tentam purgar seus pecados, sob os cuidados da freira Mónica (Antonia Zegers).

Eles têm a rotina pacata interrompida pela chegada do padre Garcia (Marcelo Alonso), que pretende fazer uma espécie de auditoria no lugar. Sua presença os põe em conflito com os motivos de seu 'retiro' e a natureza de seus pecados, entre eles a pedofilia. Tudo isso num filme de fotografia sombria, cuja forte carga dramática gira em torno da culpa, repressão e hipocrisia. Rafael Abreu

 

Em O Preço da Fama, inspirado numa história real, Charlie Chaplin é pivô de um caso estranho. Para sair de apuros financeiros, Osman (Roschdy Zem) tem a ajuda do amigo Eddy (Benoit Poelvoorde) para roubar o cadáver do comediante - em troca do corpo, eles pedem um resgate à viúva do ator, Oona (Dolores Chaplin).

 

OUTRAS ESTREIAS

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A Possessão do Mal (The Possession of Michael King, EUA/2014, 83 min.) - Terror. Dir. David Jung. Com Shane Johnson, Ella Anderson, Cara Pifko. Michael King (Shane Johnson), um homem cético, quer provar que o sobrenatural não existe. Para isso, faz um documentário em que é alvo de vários feitiços, maldições e rituais. E, no processo de filmagem, acaba sendo possuído por uma força maléfica.

Vai Que Cola - O Filme (Brasil/2015, 93 min.) - Comédia. Dir. César Rodrigues. Com Paulo Gustavo, Cacau Protásio. Falido por um golpe que acabou com todo o seu dinheiro, Valdomiro (Paulo Gustavo) troca sua cobertura no Leblon por uma pensão no Méier, subúrbio carioca. Após esse período de pobreza, a volta à riqueza lhe traz acompanhantes inesperados.

Confira o roteiro completo de cinema.

 

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