PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Divirta-se

O novo cofrinho de fora

RÊ PROVA

Por Redação Divirta-se
Atualização:

Toda semana, Renata Mesquita vai reprovar absurdos vistos por aí nessa nova rotina imposta pela pandemia  

PUBLICIDADE

Outro dia, jogando tempo fora nas redes sociais, passou na minha timeline a seguinte anedota: "máscara escorregando do nariz é o novo cofrinho de fora" (talvez você também tenha visto). No primeiro momento a gente cai na gargalhada (eu pelo menos, que adoro uma piada das bem ruins e estou em busca de motivos para dar risada), mas a frase é mais que verdadeira. Acho que vejo mais pessoas usando a máscara do jeito errado que da forma correta - que é: cobrindo o nariz e boca por completo. Não quero nem ver a maçã do seu rosto, gata.

Eu não entendo muito a lógica, parece que o pessoal acha que a máscara tem que estar na cara e ponto final. Se a máscara está emaranhada no queixo, pendurada na orelha, com o beiço aparecendo, o nariz escancarado tomando um ar, o fulano acha que está usando e fazendo a sua parte - e ninguém pode falar o contrário. Tipo eu, que passo o protetor solar uma vez antes de ir para a praia e acho que estou protegida para o resto do ano... minhas mil e uma sardinhas deixam bem claro que estou viajando. E você aí também.

Eu sei que a questão das máscaras não é nenhuma novidade - na verdade, a própria pandemia não pode mais ser chamada de nova, não é mesmo? Ocorre que tal desfile de narigas desnudas evidenciam que ela precisa ser abordada, até porque (se você não vive na Lua já sabe) o Brasil atravessa o pior momento da pandemia. Então, nada de normalizar essa prática. Eu mesma coloquei como desafio: vou parar de só fazer cara feia para o povo e começar a falar mesmo. Nada de grosserias, ok? É sempre bom começar com um toque, um aviso sincero, do tipo: "amigo, acho que você não percebeu, mas seu nariz está para fora...". De conflitos já temos o bastante. PS: Saudades do cofrinho de fora.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.