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Divirta-se

O Divirta-se testou 5 aplicativos culturais; confira o resultado

A oferta de apps para quem quer se divertir não para de crescer. Testamos cinco deles e mostramos prós e contras

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Por Redação Divirta-se
Atualização:

Melhor e inseparável amigo do homem contemporâneo, o celular tornou-se ferramenta essencial na hora de se divertir. Dá pra comprar ingresso para o cinema ou garantir lugar na exposição mais concorrida da cidade antes de sair de casa. Mas as opções de aplicativos não param por aí. E prometem fazer muito mais. Colocar seu nome na lista da balada, fazê-lo escapar da fila do restaurante e indicar atrações perto de onde você estiver. Será que funcionam? O Divirta-se testou cinco apps gratuitos para checar se eles realmente têm boas dicas, se facilitam a vida e tornam os passeios pela cidade mais agradáveis. Confira as avaliações.

::::::: GRUBSTER

FOTOS: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO  Foto: Estadão

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Navegar pelo aplicativo Grubster, que oferece 30% de desconto na conta de vários restaurantes da cidade, é bem fácil. Após instalá-lo e fazer o cadastro, ele identifica sua localização e já sugere, primeiramente, os restaurantes mais próximos a você. Todos acompanham descrição, foto, faixa de preço, além de comentários de clientes. Basta, então, clicar em "Reservar com 30% OFF". Para o teste, o Divirta-se escolheu um almoço na Mercearia do Francês, em Higienópolis, na última terça-feira. Em poucos minutos, um e-mail de confirmação foi recebido. Três horas antes do horário reservado, um outro e-mail servia de lembrete. Ao chegar ao restaurante, bastou dizer o nome em que havia sido feita a reserva. O atendimento foi gentil e sem distinção em relação aos outros clientes. E nenhuma menção ao aplicativo de descontos precisou ser feita. Ao receber a conta, apenas uma anotação à caneta dizia "30% de desconto", seguida do valor recalculado. Sem dores de cabeça, nem constrangimentos.

PONTO ALTO: Ao chegar ao restaurante, basta dizer que há uma reserva em seu nome. Sem precisar de um código de confirmaçãoPONTO BAIXO:  Os 10% de serviço foram calculados com base no valor original da conta, sem considerar o desconto dado pelo app

DISPONÍVEL PARA: iOS, Android, Windows

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::::::: VIAPP

FOTO: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO  Foto: Estadão

 

O Viapp é um aplicativo noturno. Voltado para baladas e com uma seção também dedicada a bares, ele traz uma lista de eventos, clubes e festas baseada na localização do usuário. Para cada um dos programas, há um perfil com resumos completos: o histórico e o endereço dos clubes, quanto custa cada noite, que tipo de música toca na pista, fotos de outros eventos que ocorreram nas casas noturnas e uma agenda atualizada das baladas que serão realizadas durante a semana. Integrado ao Google Maps, ajuda a localizar o destino e oferece a opção de traçar uma rota até a festa desejada, direcionando o usuário para o Waze, o que favorece os baladeiros motorizados. Apesar da apresentação simples e fácil de usar, o aplicativo falhou em um de seus maiores atrativos: quando a reportagem compareceu à festa Rock Lights, no TEX, o nome não havia sido enviado à lista da festa, apesar de o aplicativo ter acusado que sim.

PONTO ALTO: As informações sobre as festas são completas e é possível comprar alguns ingressos pelo próprio aplicativo.

PONTO BAIXO: A lista de casas noturnas é falha, festas alternativas não aparecem e o serviço de incluir o nome na lista falhou.

DISPONÍVEL PARA: iOS, Android.

::::::: COOL TOURS

 Foto: Estadão

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

No Cool Tours, a primeira impressão é a de ter encontrado um guia completo, pronto para se adequar a cada usuário. Só que os problemas surgem assim que você começa a explorá-lo. Um item do aplicativo promete ajudar a encontrar as atrações e eventos mais próximos. Funcionou. Os locais eram mostrados em ordem de proximidade. Faltou, no entanto, atualizar a programação: a exposição de Marina Abramovic, indicada pelo aplicativo, fechou as portas meses atrás. Uma outra função indica roteiros pelos bairros da cidade. Traz pontos de interesse, por exemplo, da Vila Madalena, e os dispõe em um mapa, para facilitar o passeio a pé. Também permite que o usuário marque uma atração e receba um lembrete quando estiver passando por perto. Seria interessante. Só que não é fácil conseguir navegar pelos roteiros. Testamos o app em três modelos e marcas de celulares diferentes. Travou em todos.

PONTO ALTO: Indica atividades culturais e passeios da cidade e permite receber lembretes quando se estiver próximo da atração

PONTO BAIXO: Programação desatualizada e dificuldades para navegar. App trava e fecha inesperadamente em vários celulares

DICA: Confirme os dias e horários dos eventos indicados.

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DISPONÍVEL PARA: iOS e Android

::::::: MEU IBIRA

 Foto: Estadão

Lançado em abril, o Meu Ibira funciona como uma rede social do Parque Ibirapuera. O aplicativo é voltado tanto para turistas quanto para frequentadores assíduos. Após se cadastrar - pode usar sua conta do Facebook mesmo -, você é direcionado para uma página de roteiro, dividida por temas como 'Meu Ibira é Desafio', focado nos esportes, e 'Meu Ibira é Comida', sobre gastronomia. As listas contêm as atrações oficiais, mas também várias sugestões de outro usuários. Com seu perfil, também é possível criar atividades preferidas, compartilhar suas experiências e fotos, além de marcar o que você já fez ou pretende fazer. Também dá para explorar todo o parque por meio de um mapa, que é marcado com todas as atividades e espaços. Infelizmente, o aplicativo pode ser pesado para o celular, o que gera alguns bugs incômodos.

PONTO ALTO: Funciona como uma rede social, na qual você pode compartilhar fotos e suas atividades preferidas no parque

PONTO BAIXO: As listas não englobam toda a programação. Por exemplo, não estavam registradas as mostras em cartaz na Oca

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DISPONÍVEL PARA: iOS e Android

::::::: GET IN

 Foto: Estadão

Paulistano tem fama de que adora fila. Mas quem quer perder tempo, principalmente quando se está com fome? O objetivo do aplicativo Get In é incluir o nome do cliente na fila de espera do restaurante enquanto ele ainda se dirige ao local. Em São Paulo, mais de 50 casas, entre bares, restaurantes e lanchonetes, já aderiram ao programa, como os concorridos Paris 6 - onde fizemos o teste e deu certo -, Sal, Famiglia Mancini, Frangó e Castelões. Em funcionamento desde 2014, o app também está em outras cidades, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Cada reserva na fila custa R$ 4,90.

 Foto: Estadão

O app traz um perfil de cada lugar, o endereço e horários de funcionamento. Escolha o local, quantos lugares à mesa e acompanhe sua posição na fila. O Get In avisa por mensagem que chegou sua vez e tem de se apresentar em 3 minutos.

PONTO ALTO: É fácil de usar e não engana. Se a casa está sem fila, o app avisa e não habilita sua reserva no momento

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PONTO BAIXO: Ainda não estima o tempo que pode demorar a fila de espera. Cabe ao cliente calcular a rota e o horário de chegada

DICA: Use o Waze para calcular o trajeto e o tempo até o local.

DISPONÍVEL PARA: iOS e Android

 

 

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