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Divirta-se

No provador, o verdadeiro vale-tudo

RÊ PROVA

Por Redação Divirta-se
Atualização:

Toda semana, Renata Mesquita vai reprovar absurdos vistos por aí nessa nova rotina imposta pela pandemia 

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Talvez a coluna desta semana seja mais dedicada às mulheres. Mas posso estar redondamente enganada, homens também frequentam provadores de lojas de roupas. Enfim, vou falar do meu lugar de experiência.

Na última semana, senti um desejo inexplicável de ir ao shopping - sou millennial, mas ainda não consegui aderir às compras online. Por isso, não me julguem, apenas acompanhem. Tomei coragem, vesti minha máscara, tentei até colocar um batonzinho (já entrego, a combinação máscara + batom não é feliz, e completamente inútil, e o brinco grande então, quase arranquei a orelha fora). Mas lá fui eu gastar, mais minha ansiedade do que dinheiro, para ser bem sincera. O shopping em si não me trouxe grande aflição, estava relativamente vazio e o distanciamento possível.

 

Mas, ao entrar na primeira loja, um novo momento "portal para o mundo sem covid-19" se materializou (já falei desse portal da imunidade aqui, quando todas as regras - ou melhor, o bom senso - do combate à pandemia, param de valer). Era um verdadeiro vale-tudo: toca-toca nas roupas, nos cabides, encosta aqui, encosta ali. Eu sei que não existem regras sobre isso, está de fato liberado e quem quiser fazer, faz. Mas vamos combinar, é meio bizarro, não?

Ficamos na maior "noia" da máscara, álcool em gel em todos os outros lugares, banco, mercado, farmácia, e por que na loja de roupa, não? A derradeira foi quando descobri que estava liberado provar as roupas - e tirar a máscara para se olhar no espelho para ver se o look ficou bom. Meu bem, deixa eu te contar: onde quer que você for usar essa roupa, você vai estar de máscara, já vê se combina o conjunto todo mesmo.

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Bom, é fácil de assumir que voltei pra casa bem feliz de mão vazias. Minha conta bancária e minha saúde agradecem.

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