Só assim evitaremos um número grande de infectados e, consequentemente, de doentes nas UTIs, que não terão leitos suficientes se ele não for combatido já. Então, vamos dar um pause no nossos passeios por algumas semanas. Depois, voltamos com tudo, ok? Na coluna de hoje, veja qual a maneira mais prudente de proceder nos próximos dias.
Conversei com o Dr. Marcelo Quinzani, formado pela Unesp, com residência na USP e médico veterinário do Hospital Veterinário Pet Care de São Paulo, sobre a covid-19. Segundo ele, não existe nenhum registro, teste ou comprovação mundial que aponte os pets como transmissores ou mesmo suscetíveis a esse novo coronavírus.
Porém, há uma série de atitudes que devem ser tomadas para evitar que os cães virem vetores dos vírus, como é uma maçaneta ou mesmo nossa mão. Por enquanto, o melhor é evitar passeios longos e aglomeração de pessoas e outros cães. Ou seja, nada de encontros de raças, eventos e parques com os pets e outros humanos.
Ao retornar para casa, faça a limpeza do pelo e das patas do seu bichinho. Banhos são bem-vindos, mas opte por petshops com delivery para evitar que você tenha contato com outras pessoas. Se você tiver de ir ao veterinário e não for uma emergência, agende a consulta, evitando longa permanência na sala de espera.
E, obviamente, não é hora de ir a restaurantes. Opte pelo delivery. Com criatividade, amor e responsabilidade vamos enfraquecer esse vírus e, breve, poderemos abraçar, beijar e encontrar nossos amigos (e aumigos).