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Drama materno é tema de 'O Filho Uruguaio', de Olivier Peyon

Por Redação Divirta-se
Atualização:
 Foto: Film Factory

Em O Filho Uruguaio, quando menos se espera, você já virou cúmplice da trama. Sem muitas explicações, somos apresentados a Sylvie (Isabelle Carré), uma mulher francesa que parece estar em estado permanente de angústia, e a Mehdi (Ramzy Bedia), um assistente social também da França. O enredo é desenvolvido lentamente e os fatos só começam a se elucidar depois de algum tempo de filme.

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Baseado em uma história real, o longa do diretor Olivier Peyon conta o drama de uma mãe que, num momento de desespero, arma um plano para recuperar o filho, sequestrado pelo ex-marido há quatro anos, que está morando com a tia e a avó no Uruguai.

Sensibilizado pela dor de Sylvie, Mehdi decide ajudá-la a recuperar a guarda do filho, de maneira extrajudicial, e fica encarregado de buscar o menino e levá-lo até Montevidéu, onde um barco os levará para Buenos Aires. De lá, mãe e filho seguem em busca de uma vida nova, que lhes foi impedida anteriormente. O plano é simples. Porém, as situações apresentadas deixam o cenário complexo.

Felipe (Dylan Cortes), o menino de 9 anos, vive com a avó e a tia, que assumiu o papel de mãe -- e de pai também, após a morte do irmão. O garoto é feliz na única vida que conhece, na cidade provinciana, ainda que não esqueça as figuras paternais.

O filme de Peyon fala sobre a importância do papel materno, seu verdadeiro significado e como algumas situações podem ser extremamente conflituosas, ainda que a moral e a ética estejam explícitas.

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* Lucas Lopes (especial para o Estado)

 

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