Redação Divirta-se
31 de agosto de 2017 | 16h21
O longa Como Nossos Pais chega às salas paulistanas cercado de expectativas. Isso porque o drama da diretora Laís Bodanzky foi o grande vencedor do 45º Festival de Cinema de Gramado, encerrado na semana passada. Ao todo, a produção conquistou seis prêmios, incluindo o Kikito de melhor filme.
O ótimo desempenho é o reconhecimento de um trabalho que aborda temáticas que o espectador brasileiro vem se acostumando a ver nas telas, nos últimos anos: os dramas típicos da classe média.
A história é centrada em Rosa (Maria Ribeiro). Aos 38 anos, mãe de duas filhas pequenas e aspirante a dramaturga, ela vive um momento difícil, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. Rosa tem problemas com o marido Dado (Paulo Vilhena), um antropólogo sem renda e muito ‘cuca fresca’, e também sente o peso da maternidade lhe atrapalhar a carreira. Ela gostaria de estar escrevendo peças de teatro – mas se dedica mesmo à produção de manuais para utensílios sanitários. Afinal, é preciso pagar as contas.
Essa situação, estressante, não é a única que ela tem de enfrentar. A relação com a mãe, Clarice (Clarisse Abujamra), é repleta de conflitos. E piora quando Rosa descobre, durante um almoço familiar turbulento, que Homero (Jorge Mautner) não é seu pai biológico.
A partir daí, desenrola-se uma trama – cheia de reviravoltas – sobre a vida em nosso tempo.
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