PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

"Uma relação mais leal"

Por Sonia Racy
Atualização:

 Foto: Matheus Cabral/REDE GLOBO

Meses depois de ter vivido a "empreguete" Maria da Penha na novela Cheias de Charme, sucesso de audiência no horário das sete na TV Globo, Taís Araújo acompanhou de perto a aprovação da proposta que amplia os direitos das empregadas domésticas em todo o País. Em conversa com a coluna, a atriz conta que, durante as gravações, começou a pagar o FGTS de sua funcionária.

O que achou da aprovação da PEC?

PUBLICIDADE

Achei ótimo. A partir de agora, patrões e empregados terão uma relação mais leal. No Brasil, temos uma maneira muito diferente de nos relacionar com as empregadas domésticas - há uma relação de afeto também. Por isso, as novas regras ganham ainda mais importância.

Para você, quais são os pontos mais relevantes da proposta?

O FGTS é fundamental. Bem como a hora extra e o adicional noturno. Concordo que não dá para onerar tanto o patrão, mas não dá também para as empregadas terem uma situação tão à deriva como têm hoje. O número de carteiras assinadas é pequeno perto do total de domésticas no Brasil.

Publicidade

Como as novas regras podem mudar a vida dessas funcionárias?

Hoje, elas estão muito esclarecidas. Conhecem seus direitos. Mas os patrões têm de entender que será uma mudança boa para eles também. A partir de agora, também estarão amparados pela lei. Só lamento que alguns pontos ainda tenham de ser regulamentados antes de começarem a valer. E acho que isso, infelizmente, levará um tempo.

Como é na sua casa?

Temos uma relação de honestidade. A Célia está comigo há 19 anos e, durante a novela, adotei o FGTS. Ela trabalha com carteira assinada e faço questão de pagar o plano de saúde - para ela e a família. A Célia se dedica à minha casa e ao meu filho. Por isso, quero que esteja assegurada caso aconteça algo com ela ou com seus filhos. Que sejam tão bem cuidados quanto eu. /THAIS ARBEX

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.