Carlos Ayres Brito, ex-presidente do STF, resume a uma ideia essencial os conflitos vividos pela política do País: "Nada está fora do eixo quando o Judiciário funciona bem e dá a última palavra".
A observação vale tanto para normatizar o rito do impeachment de Dilma quanto para se decidir sobre os grampos da Lava Jato divulgados por Sérgio Moro.
O jurista esclarece: "Não é a 1.ª Instância que decide o que sobe, mas o Supremo quem decide o que fica com ele (dos grampos) e o que desce". E finaliza: "Foi o que Teori Zavascki entendeu. E agora cabe ao plenário da corteconfirmar se é isso mesmo".