O País começa hoje, na prática, a conhecer o caminho das pedras, ops, dos trilhos do trem-bala. Sob comando de Dilma Rousseff, acontece a primeira reunião de discussão do documento preparado pela consultoria britânica Halcrow, que avalia o projeto em US$ 11 bilhões. As primeiras conclusões, devidamente mastigadas, serão divulgadas até o fim do mês.
Em tempos de crise, um gasto desse tamanho? É, o projeto pode ser interpretado como sonho de país subdesenvolvido. Afinal, pelo que se apurou, há sistemas de trens mais lentos mas muito mais baratos, como o que liga Nova York a Washington. Ele anda a 250 km por hora, dois terços de velocidade do trem-bala, mas com custo 50% menor.
Detalhe: o "nosso" trem-bala não poderá ser usado para transporte de carga.